segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Utilização correta do Código Q



Todo radioamador deve ter um comportamento ético e técnico correto, mas o que temos notado que muitos colegas adotam determinadas práticas de uma forma equivocada, como por exemplo: no uso do “Código Q”. Tanto no Brasil como em alguns outros países, tem se ouvido muito o uso equivocado do QAP, ao invés do QTX. Também podemos notar que esta prática não é apenas comum entre os radioamadores, mais também temos notado este mesmo emprego incorreto nos serviços de emergência (policia, bombeiros, SAMU, etc..), nos serviços marítimos, e até mesmo nos serviços privados (segurança, e comunicações internas), e pelo que podemos perceber, já se tornou um “vicio”. Isto se deve a uma formação equivocada ou inadequada, e também a falta de estudo das normas e regulamentos, ou pelo simples fato de estarmos repetindo a prática de outros, sem nos darmos ao trabalho de pesquisar a forma correta de utilização do referido código, a exemplo do que acontece com o emprego do Código Fonético Internacional com a invenção de palavras-chaves que não existem nesta codificação. O Código "Q" é uma combinação de três letras começando com a letra "Q" e que são destinadas exclusivamente para serem utilizadas nas radiocomunicações. O Código “Q” foi desenvolvido, e inicialmente adotado, para facilitar as transmissões em Código Morse, tornando rápida e precisa a comunicação. Os grupos de QOA a QQZ são reservados ao serviço marítimo, assim como, os grupos de QAA a QNZ são reservados para o serviço aeronáutico. Em minha opinião creio que devemos mostrar nossa capacidade técnica e ética em agirmos de forma correta, se for o caso, demonstramos também que somos capazes de corrigir nossas atitudes e prática do radioamadorismo, a fim de demonstrarmos quem somos, e que o radioamadorismo brasileiro seja visto pelos outros países, como respeito e apreciação.

Ronimar Costa dos Santos – PY3CV
com a colaboração de Carlindo Norberto Pinto de Oliveira – PY1NT

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